DIY é mais do que estimular o cérebro, é também uma forma de ser contra o sistema corporativo/industrial e também monetarista.
Podemos trocar experiências, conhecimentos e até mesmo o produto final.

Na construção a coisa é sem mimimi e momomo, o papo é rústico e reto! :oD

Sai da cidade grande em nome de um dia a dia mais salubre e para construir minha casa com uma boa oficina, e nela poder fazer minhas estrapizongas mais livremente, o resto é história...

sábado, 23 de agosto de 2014

Construindo a minha casa - Tapas finais

Acabamento é uma coisa muito pessoal, não há muito o que se comentar a respeito.
Aqui em casa nossas únicas observações foram custo/benefício já que não somos muito ligados nessas coisas. Gostamos de coisas claras, retas e simples.

Pintura

Nas paredes, independente de apenas massa fina, massa corrida ou sem revestimento, tinta acrílica é Suvinil e Metalatex (nada de linhas "econômicas"). Fim. 
Já fiz muita reforma apesar de apenas uma construção e não existem outras tintas tão boas e está aí uma coisa que definitivamente não vale a pena economizar.
Acrílicos laváveis para interior ou exterior, ou especiais para fachada no caso de zonas litorâneas. Epóxi se estiver com o orçamento folgado.

Pisos

Os pisos devem ser todos PEI 4 ou maior. Esqueçam se é uso interno ou não.
Os PEI 4 e 5 brasileiros já são bastante ruins para você optar por outros de resistência menor.
Quanto a porcelanatos ou cerâmicos é opção pessoal, lembrando que os porcelanatos baratos são até piores que as boas cerâmicas. Fora de esquadro e muitas vezes até de planicidade.

E essa mania de grandes formatos é ridícula.
Grandes formatos são para graaaaandes ambientes. Fica absolutamente ridículo colocar 2 ou 3 peças de um piso ou revestimento num ambiente.

Uma coisa que acho importante é quanto à segurança nos boxes.
Os maiores acidentes domésticos são causados por coisas tolas, portanto, o piso não pode ser escorregadio mesmo com sabão.
Eu consegui um piso da Icepa chamado Banho Snow que é homologado pelo corpo de bombeiros e é ótimo. Ensaboe o pezinho e pule num pé só e você não escorrega, ainda assim é discreto  fácil de limpar.

Nos ambientes externos onde costuma se usar sabão e chover também é bom algo rugoso.

Diagonal ou reto, a despeito da suposta vantagem do diagonal aumentar o ambiente (convenhamos, isso é uma bobagem), acho que a escolha deveria ser feita pelo rodapé. Se for usar rodapé cerâmico (mais econômico) assente o piso reto; se for usar rodapé de madeira ou de algum polímero (melhor acabamento) pode ser diagonal.

Claro que há outras opções como granilite, cimento queimado, piso epóxi (não é pintura e sim revestimento), tacos, tabua corrida, cada um com suas vantagens e desvantagens, mas todos devem ter mão-de-obra especializada pois se não trincas e ou empenamentos aparecerão fatalmente.

Revestimentos

Os revestimentos são algo quase sem observações.
Atualmente muitas casas modernas não os usam mais, optado-se por pinturas epóxi que são higiênicas, fáceis de limpar e resistentes.

Uma coisa muito interessante é sempre revestir as paredes dos banheiros com uma camada de pintura cimentícia impermeável antes do assentamento de revestimentos e pisos, pois em muitos casos quando se colocam armários no quarto ao lado esses mofam mesmo estando todo rejuntamento perfeito.

Pingadeiras e rufos

Pingadeiras nas janelas acho essencial. Evita machas e umidade desde que aja um friso no bordo inferior externo, caso contrário não é uma pingadeira e sim apenas uma pedra decorativa.

Rufos e calhas (se não as fez de alvenaria). Sinceramente use alumínio. O investimento é pouca coisa maior que a chapa galvanizada e vale muito a pena.
Eu optei por alumínio pintado de branco. Existem fundos e tintas específicas para o alumínio.

Jardim

Acho essencial para tornar a casa agradável e bonita, além de uma exigência legal que ninguém respeita.
As cotas para permeabilidade no solo são exigências do código de obras. Elas são ecologicamente corretas e são muito cooperativas para evitar enchentes.
Todo mundo reclama do 'painho' (governo) mas não faz minimamente a sua parte.

Já escrevi em vários outros posts: respeite o código de obras.
Ele é o mínimo que se necessita para a salubridade das construções bem como para a cooperação e o respeito mútuo junto à comunidade.

São Paulo (assim como várias outras cidades grandes) não seriam o lixo atual se o código de obras fosse respeitado pelos habitantes e o planejamento fosse executado pelos governantes.

Os serviços públicos japoneses são bastante eficientes mas o grau de colaboração do povo é imenso, vide o exemplo dos torcedores japoneses limpando o estádio antes de sair.

Parágrafos aparentemente desconexos com o post mas que dizem respeito ao código de obras, ou seja, nossas ações individuais devem refletir o que se espera da vida social.

Portas e janelas

No meu post sobre esquadrias de alumínio já resumo parte disso.
Com relação às portas de madeira, as internas podem ser sarrafeadas e as externas somente maciças e de boa madeira (cedrinho, pinho e eucalipto estão definitivamente fora dessa lista).
62 cm nem pensar. Pra nada.
72 cm somente para lavabos e banheiros.
Portas camarão tem péssimo isolamento acústico. Só use se não houver outra alternativa e for um local privado (o banheiro de uma suíte no máximo).

Instalação elétrica e demais sinais

postei antes.

Seus mimos e suas marcas

Não tenha medo de ousar e personalizar, afinal, a casa é sua e não para mostrar para alguém.
Admito que fui bastante "coxinha". Coisa de pobre em pânico na primeira construção.

Mas onde ousei um pouco fui bastante feliz.
No banheiro da suite deixei uma abertura para a sacada (que acho um espaço meio inútil) e a transformei numa sala de banho.
Quem observar a minha planta verá que a suíte manteve uma janela nos fundos e uma porta balcão para a sacada/banho, que por sua vez é interligada com o banheiro porque é uma desgraça tomar banho dentro de uma banheira e ao mesmo tempo acaba-se não usando a hidro se ela for muito isolada do box.

Deve-se pensar no cotidiano e não apenas se inspirar em revistas de arquitetura e novelas.
A vida real é bem mais patética. O maridão pançudo caindo na banheira se ela for na área de chuveiro ou a gorda correndo molhada da banheira até o box.
Definitivamente não é uma visão hollywoodiana, mas é o que ocorre na vida real.


Box da suíte com abertura para sacada/banho.

Vista da porta balcão da suíte para a sacada/banho
(ainda sem acabamento na lateral da hidro).

Vista da sacada/banho para a ligação com o box.

Ta aí, alguns pitacos sobre hidro.
Hidro gasta uma água absurda (ainda mais se for a dupla como a minha) pense em descartar essa água na cisterna se a tiver.

Use bombas de 1HP para hidros duplas e no mínimo 0,7HP para as simples.
Adicione um aquecedor de passagem sempre. É mais eficiente do que um aquecedor de entrada de água que não manterá a aguá quente.
8000W no mínimo. Lembre-se de que necessita de um nó (conjunto conduíte, disjuntor e cabeamento) próprio.

O controle da hidro deve ter um dispositivo que desliga o aquecedor quando a bomba não estiver ligada e que desligue a bomba com um atraso em relação ao aquecedor (isso prolonga a vida útil do aquecedor).

Nos metais... bem, use metais, nada de plástico cromado.
As hidro de fibra são muito resistentes e duráveis se limpas com cuidado e bem assentadas.
Use gel coat tratado com proteção UV somente se ficarem em áreas externas.


...


Devo passar para minha oficina agora caso não lembre de nada mais relevante na construção.
Na verdade a oficina era uma prioridade minha e será interessante de notar como se pensando no uso do espaço antes e respeitando o código de obras pode-se ampliar a casa sem problemas legais, estéticos e salutares.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Construindo minha casa - Finalizando o básico / Parte 2 de 2

Agora tenho pouco a adicionar. Reboque.
Ué, como cheguei no pavimento superior? Ops, reboque e escada... e qualquer outra coisa que eu lembrar no caminho.

A escada ocupa uma área considerável da casa. Estando nos dois pavimentos, algo em torno de 10 m², portanto deve ter um algo a mais ao invés de ficar fechada entre paredes.

Antes de mais nada deve-se saber que existem normas para seu tamanho e confecção.


Em geral se usa algo em torno de E=17 cm e P=28 cm.
Pode-se fazer escadas de madeira, metal e alvenaria, sendo essa última podendo ser feita na obra ou apenas montada quando se compra uma pré-fabricada.

Particularmente gosto mais das escadas vazadas (sem espelho) exceto nos casos onde a escada for parte de algo específico na casa como estar ao lado de um bar, e seu interior ser usado como nicho pra copos e garrafas por exemplo.

Escadas caracol em geral são uma lástima para usar!

Optei pela de alvenaria pelo custo e porque queria uma escada de concreto aparente.
Me lasquei.
O pessoal do arquiteto que fez e não tinha grande conhecimento no assunto, resultado: concreto horrível e degraus que quebravam.

Escadas vazadas, sejam elas engastadas na parede ou com coluna central devem ser feitas com uma ferragem cuidadosa e bem executada se não racham mesmo.
Como além do concreto estar horrível e a ferragem ter sido mal feita (degraus flutuantes devem ser feitos com ferragem em gaiola e não simples - 3 ou 4 barras de ferro 3/8" em linha) optei por colocar mármore branco e depois revestir os degraus.

O mármore corrigi o problema estrutural dos degraus flutuantes com ferragem simples adicionando a resistência negativa que falta.

Minha escada depois que desenformou e descobrimos as cagadas.

Depois de colocado o mármore branco e revestida.
Em baixo dela tem um rebaixo para colocação de mármore branco rolado e um ponto de luz para iluminação por baixo.
Há um vidro grande no piso superior e um menor no piso inferior para que o jardim "entre na casa" (aqui na foto ainda era só mato e entulho - rs).

Pensei em fazer iluminação nos degraus, mas a coisa ia complicar e não achei material correto para tal.
Um ponto de luz em cada degrau demandaria uma rede de conduítes internos, caixas e uma "tampa" ou uma pequena luminária de embutir com vidro temperado. Não achei nada próprio para isso mas confesso que olhei muito pouco.

Optei pelo trivial: iluminação na parte superior (laje do piso superior) e um ponto de luz em baixo dela para que possa se usar uma iluminação indireta de baixo para cima.

Se todos os degraus forem encostados numa parede pode-se optar por pontos ao lado de cada degrau, nesse caso não existe necessidades especiais já que não se pisará nas luminárias.

Ah! Degraus flutuantes dão uma certa insegurança para os mais idosos. Dependendo da sua idade, quanto tempo pretende ficar na casa e se mora com pessoas mais velhas, considere a questão como prioridade sobre a estética.

Revestindo a bagaça.

Quem usou alvenaria estrutural terá economia, rapidez e versatilidade nessa hora e como a passagem de tubulações é obrigatoriamente interna e feita durante o assentamento dos blocos, teoricamente tudo deve estar em perfeito estado.
Para este tipo de construção pode-se usar os blocos aparentes apenas impermeabilizando ou pintando os mesmos, ou revesti-los facilmente com gesso ou massa corrida.

Quem usou alvenaria convencional como eu deve fazer um check-list de tudo para evitar rasgar as paredes depois, o que poderá causar problemas no acabamento: 
  • todos os pontos de água e luz estão presentes e nas alturas corretas?
  • rede de sinais (rede local, telefone, TV, etc) está ok?
  • tubulação de gás (cobre) está ok?
  • todas essas tubulações estão desimpedidas e desobstruídas?
  • registros nas posições corretas e instalados corretamente? (registros de pressão tem posição específica de entrada e saída!)
  • contramarcos (esquadrias de alumínio) e batentes ok?
  • pontos de luz externos (jardim, corredores, garagens, expansões futuras, etc) colocados?

Estando tudo ok executa-se o revestimento.
Por dentro, se as paredes foram muito bem feitas, uma pequena camada de gesso elimina a necessidade de chapisco, reboque e massa corrida.
Em caso de se optar (ou for obrigado) pelo reboque (o chapisco antes será obrigatório se não for usado argamassas industriais) aviso que um bom pedreiro o faz com areia peneirada e capricho, dispensando massa fina e/ou massa corrida.

Se forem porcos como o pessoal do meu arquiteto todas as etapas devem ser executadas.


Nas paredes externas ao menos 50 cm deve ser feito com argamassa impermeável.

Lembre-se que uma casa não é só um lugar que será entupido de bibelôs. Ela terá um cotidiano, áreas externas, expansões, etc. Isso sem dúvida é mais importante.

domingo, 3 de agosto de 2014

Construindo minha casa - Finalizando o básico / Parte 1 de 2

O pavimento superior, chega ao fim. Como eu disse antes, todos os cuidados do térreo são válidos na parte de cima.
Por uma economia tola, muita gente não coloca malha na segunda laje pois argumenta que não é uma laje "piso". Acho bobagem, faça da mesma maneira.

Fechando a segunda laje com beiral.

A fachada da minha casa seria reta sem beiral (pelo menos o arquiteto desenhou assim), apesar de ficar sem uma característica definida preferi colocar um beiral.
O beiral protege as paredes das chuvas e, no litoral, da maresia porque desvia os ventos laterais minimizando seus efeitos.

Em sobrados mais do que em casas térreas acho extremamente importante ter um alçapão para a laje. Isso facilita uma série de coisas no futuro e até mesmo durante a obra.


Fiz a abertura no banheiro da suíte, pois além de ser dentro da torre da caixa d'água (que fiz nesse local pois este lado da casa concentra a maioria das instalações hidráulicas), é uma área de não circulação social.

Dessa maneira você mata dois coelhos (chavão ecologicamente incorreto! rs): pode ter acesso à caixa d'água e, com uma portinha na torre da mesma, ter acesso ao telhado.

O telhado tem várias considerações, e claro, se ele será importante para o conjunto arquitetônico da casa.
Pra mim sinceramente pouco importa. Não vivo no telhado e nem me importa o que vejam da rua desde que eu esteja serenamente na minha casa.

O telhado impacta brutalmente no custo final de um obra. Considere isso.

Fiz um telhado escondido com platibandas (a pequena mureta em volta do beiral) para manter a casa no aspecto quadradão que eu queria, facilitar a realização da calha e proteger dos fortes ventos da região (morando aqui há dois anos comprovei que foi uma sábia decisão: tenho uma frente livre por causa de uma enorme praça e tem dia que os ventos são inacreditáveis!).

Apesar de vastas opções, o habitual fica entre as cerâmicas e as de fibrocimento.

Condutividade térmica de telha.

O gráfico de condutividade térmica mostra a mínima diferença na condutividade térmica das telhas cerâmicas e de fibrocimento.
As outras cinco costumam ser usadas em galpões industriais devido ao seu preço e barulho durante as chuvas, especialmente as com chapa metálica.

Na prática, entre as duas escolhas citadas como referência, a diferença térmica na casa é mínima. Acaba sendo uma escolha estética.

O telhado convencional, com telhas cerâmicas, barro ou mesmo de concreto, tem um custo elevado por causa do madeiramento e da mão de obra especializada. Lembrando que a madeira ainda é um artigo em extinção e se você não morar no litoral uma opção seria estrutura em ferro galvanizado.

O telhado com telhas de fibrocimento é simples, barato, seguro e não exige mão de obra especializada. Pode-se optar por calhetões ou telhas onduladas comuns.
No caso de onduladas comuns o mínimo são telhas de 6 mm e o ideal é o amianto.

O amianto é cancerígeno para os trabalhadores que o manuseiam sem proteção adequada porém muito seguro e resistente nos produtos prontos.
Como a indústria é mestre em adequar discursos convenientes, simplesmente passam a vender uma "eco-telha" mais vagabunda e com menos custo na mão-de-obra e divulgam que é uma escolha ecológica, e claro, não abaixam o preço. Viva o capitalismo-fundamentalista!

Baseado nas minhas medidas optei por telhas de amianto de 6 mm em duas águas (a "água" é cada plano de inclinação de um telhado) com grande área de captação.

Telhas de amianto pintadas de branco em duas águas com arremate de cumeeiras cerâmicas.

Calha em alvenaria (massa hidrofugante coberta com 3 camadas cruzadas de cimento plástico ou semelhante. Depois ainda pintei com acrílico emborrachado específico para essa finalidade.)

Por que fiz uma calha com essa dimensão (80 cm de largura)?
Bom, uma ou duas águas, assim como o tamanho da calha foi escolhido calculando todos os custos envolvidos nas opções e respeitando as necessidades técnicas.
Com essa escolha utilizei apenas uma folha de telha no comprimento de cada água, economizando em telhas e em madeiramento, além de ter fácil opção de coleta de água da chuva.

Importante: em calha de alvenaria deve-se lembrar que os dutos de descida em PVC não aderem ao cimento! Muito pedreiro porco faz apenas isso e em pouco tempo a dilatação térmica diferente nesses materiais faz com que o cano destaque do cimento, causando as horríveis manchas escuras nos beirais e paredes.
A união do PVC com o cimento deve ser feita com tela de poliéster e adesivo estrutural epóxi (Compuond por exemplo), depois pode-se prosseguir os tratamentos usuais.


Cerâmica ou fibrocimento, é muito interessante usar subcoberturas de duas camadas, que melhoram muito o desempenho térmico das telhas além de uma segurança a mais no caso de vazamentos. Se você for construir sem laje, isso é indispensável!

Nos telhados de fibrocimento é relativamente fácil colocar depois a subcobertura, mas nos de telha cerâmica não. Como sempre, pense antes de decidir.

Lembre-se de ter um registro de limpeza separado na caixa d'água assim como um ladrão que você visualize a saída de água em caso de problemas, pois de nada adianta um ladrão que joga a água fora e você não vê. Você só irá notar na conta de água...

Madeiras para telhado existem várias opções.
Antigamente se usava muito peróba rosa, uma madeira fantástica mas praticamente inexistente e caríssima. Cuidado, muita madeireira vende qualquer coisa como peróba.

O mais comum hoje são a garapeira e o cambará, e sinceramente, mesmo se você conseguir peróba rosa, ela não é necessária.

Como ambas terão que ser tratadas, eu optei pelo cambará e não me arrependi, aliás fiz uma bancada com ela também.
Em torno de 30% mais barato que a garapeira tem, na prática, a mesma resistência.

Mas tem que ser tratada! Mesmo que com soluções simples como óleo diesel com k-othrine (bem mais barato que as opções "cupim-off" da vida que no fim, são a mesma coisa).

Nos EUA, contrariando os "sábios" pedreiros brasileiros, se usa muito o pinho, que apesar de ser uma madeira mole e um manjar para os cupins, tratada e em uma estrutura bem calculada funciona muito bem, aliás, existem casas inteiras em eucalipto auto-clavado que duram uma eternidade (lembre-se que "eternidade" para nós adultos são poucas décadas).

Em todo projeto de qualquer área, existem muitas lendas e dogmas, algumas associadas a "carteiradas" para sustentá-las. "Eu trabalho há n anos com isso" não me parece um argumento final e absoluto, assim como "eu sou formado pela UniLixo". Sem argumentação consistente nenhuma posição se sustenta...





Revisão em 8/8/14: a caixa d'água é instalada sobre uma cama de madeira e nunca diretamente sobre a laje e entre a tampa dela e a laje da torre ou telhado deve haver espaço suficiente para que você retire a tampa e possa limpá-la e trocar a boia caso seja necessário. Ao menos 1 metro me parece uma distância adequada.